O Borderline, ou aquele que padece pelas situações limítrofes em que se encontra, tem uma subjetividade que se pode chamar de "pipocada", ou seja, não faz a junção de suas experiências (não constitui o que seria um“almoxarifado”) e nem as utiliza como aprendizado a seu favor; Vive momentos intensos de regressão infantil; nada se mantém nele; sua percepção falha constantemente; a impulsividade é marcante; o pensamento inconstante; há montanha russa no humor; uma severa inconstância de afetos. A dificuldade em regular suas emoções é cruel, não a toa o surgimento de instantes de vivência caóticos com sentimentos de perda fortíssimos, riscos de automutilação e até tentativas de suicídio. É Borderline porque se está à beira de uma total perda de controle!!!
(José Henrique P. e Silva)