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domingo, 27 de julho de 2014

Fim de análise e separação!

Foto: FIM DA ANÁLISE E SEPARAÇÃO

É claro que o processo de análise tem um fim. Mas isso nem sempre tem a ver com "cura" (podemos conversar depois sobre isso). Há um término em algum momento, e o analista precisa saber lidar com essa separação. Alguns vêem a separação como um "fracasso", outros insistem em impedir a separação e embarcam numa questão delicada que é a de tentar criar uma "dependência" no analisando. Não podemos deixar de ter em mente que estamos ali para auxiliar numa travessia e na volta dessa travessia estaremos sozinhos de novo, e pior, na travessia, não podemos ficarmos sentados no meio da ponte. Quem geralmente está no meio da ponte é o analisando...se ficarmos lá com ele por muito tempo aí sim, estaremos fracassando e cultivando uma dependência mortífera para ambos!!!

(José Henrique P. e Silva)
É claro que o processo de análise tem um fim. Mas isso nem sempre tem a ver com "cura" (podemos conversar depois sobre isso). Há um término em algum momento, e o analista precisa saber lidar com essa separação. Alguns vêem a separação como um "fracasso", outros insistem em impedir a separação e embarcam numa questão delicada que é a de tentar criar uma "dependência" no analisando. Não podemos deixar de ter em mente que estamos ali para auxiliar numa travessia e na volta dessa travessia estaremos sozinhos de novo, e pior, na travessia, não podemos ficarmos sentados no meio da ponte. Quem geralmente está no meio da ponte é o analisando...se ficarmos lá com ele por muito tempo aí sim, estaremos fracassando e cultivando uma dependência mortífera para ambos!!!

(José Henrique P. e Silva)

terça-feira, 17 de junho de 2014

Psicanálise e Humor

Hoje me disseram "poxa, pensei que a psicanálise fosse sempre mau humorada!". Rsrs...pois é, não precisa ser "mau humorada" não! Há um estereótipo que diz o contrário, que a sessão de análise é algo obscuro, silencioso, pra não dizer... chata! Ok, em várias ocasiões é sim. Mas, nem sempre! Fico aqui lembrando nessa necessária aproximação analista / analisando a partir de certa descontração, onde o humor, a espontaneidade e uma certa liberdade de fazer comentários se torna muito importante para o tratamento. O discurso neurótico é "chato" por natureza ("eu não sou nada", "ninguém me ama", "eu sou culpado de tudo"... e por aí vai) mas, justamente por isso, podemos fazer um esforço no sentido de transformar a sessão em algo no qual o analisando possa se sentir um pouco mais à vontade para trazer a criança que gostava de "brincar" à tona e poder enxergar a vida sob outros ângulos. Tudo em nome de um necessário vínculo. A análise tem momentos de dores sim, mas de humor também. Afinal, sempre digo que um bom término de análise é quando finalmente conseguimos sorrir um pouco de nossas neuroses. É quando lembramos, finalmente, que o que temos de positivo é mais importante que o que temos de negativo!!!