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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Dá pra simplesmente "esquecer" o passado?

Em 100,0% das vezes que se vê alguém sofrendo por algo acontecido no passado o conselho é sempre o mesmo: "esqueça o passado" e simplesmente viva. Ok, belo conselho, mas inútil em 99,9% dos casos, simplesmente pelo fato de que são as experiências do passado que nos constituíram como pessoa e, se precisamos agora mudar algo, assumir novas ideias e novas comportamentos, teremos que revisitar aquilo que nos constituiu e dar àquilo um novo significado. Decidir o que vamos fazer com nosso passado não é uma escolha meramente "consciente" ou de nossa "razão" ou "vontade". É um pouco mais complexo que isso, senão o conselho bastaria em si mesmo. Então, é assim...o passado não nos larga, só não podemos ficar reféns dele! É preciso conversar sobre ele, ou ele não nos deixará em paz!!!

(José Henrique P. e Silva)

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O cotidiano também traz oportunidades!

Foto: Dado o extremo apego a "comédias românticas" e certa resistência em encarar filmes "arrastados" e com diálogos longos, definitivamente, NEBRASKA (2013) não é um filme para grandes públicos. Mas, se você tiver um pouco de paciência e gostar mesmo de acompanhar os personagens buscando identificações nos pequenos gestos e expressões, pode gostar. O filme trata de um cotidiano horrível e maravilhosamente comum. Horrível porque nosso cotidiano pode ser entediante a ponto de nos tornarmos amargos, silenciosos e fáceis vítimas de uma FANTASIA que alimente algum tipo de esperança em nossa vida. Mas, maravilhoso porque é neste cotidiano simples e arrastado que nossas relações são construídas e podemos nos sentir parte de algo. É neste cotidiano, mesmo arrastado e amargurado, que temos sempre a chance de pequenas descobertas acerca dos que estão ao nosso redor e de nós mesmos. Lembranças, pequenas revelações, como que pequenas peças de um quebra-cabeças, vão surgindo e dando forma, fazendo sentido, ao que parecia desconexo. É assim que, uma pequena viagem, de poucos dias, pode possibilitar diálogos e descobertas que toda uma vida tinha esquecido ou transformado em amargura. Nada é garantia de certeza ou felicidade, mas... de alguma esperança! No final das contas, mesmo sem percebermos já estamos pertencendo a algo... a uma família, por exemplo. E não estamos tão sozinhos assim! E aí é o momento em que tantas fantasias devem dar lugar de volta à realidade, dura e fria, mas repleta de possibilidades e reencontros com os que amamos. Não perdemos nada com esses pequenos esforços... só ganhamos! Nos livramos de fantasias que nos paralisavam! 

(José Henrique P. e Silva)

Dado o extremo apego a "comédias românticas" e certa resistência em encarar filmes "arrastados" e com diálogos longos, definitivamente, NEBRASKA (2013) não é um filme para grandes públicos. Mas, se você tiver um pouco de paciência e gostar mesmo de acompanhar os personagens buscando identificações nos pequenos gestos e expressões, pode gostar. O filme trata de um cotidiano horrível e maravilhosamente comum. Horrível porque nosso cotidiano pode ser entediante a ponto de nos tornarmos amargos, silenciosos e fáceis vítimas de uma FANTASIA que alimente algum tipo de esperança em nossa vida. Mas, maravilhoso porque é neste cotidiano simples e arrastado que nossas relações são construídas e podemos nos sentir parte de algo. É neste cotidiano, mesmo arrastado e amargurado, que temos sempre a chance de pequenas descobertas acerca dos que estão ao nosso redor e de nós mesmos. Lembranças, pequenas revelações, como que pequenas peças de um quebra-cabeças, vão surgindo e dando forma, fazendo sentido, ao que parecia desconexo. É assim que, uma pequena viagem, de poucos dias, pode possibilitar diálogos e descobertas que toda uma vida tinha esquecido ou transformado em amargura. Nada é garantia de certeza ou felicidade, mas... de alguma esperança! No final das contas, mesmo sem percebermos já estamos pertencendo a algo... a uma família, por exemplo. E não estamos tão sozinhos assim! E aí é o momento em que tantas fantasias devem dar lugar de volta à realidade, dura e fria, mas repleta de possibilidades e reencontros com os que amamos. Não perdemos nada com esses pequenos esforços... só ganhamos! Nos livramos de fantasias que nos paralisavam! 

(José Henrique P. e Silva)

A dor na infância

Foto





"Meu pé de laranja lima" foi o primeiro livro que li, acho que lá pelos 9 anos. Nem sei mesmo se foi, mas minha lembrança se apegou a este fato e sempre considerei que foi meu primeiro livro...rsrs! Ainda tenho passagens inteiras dele gravado na memória, mesmo sem tê-lo relido depois. Assisti ao filme nos cinemas no ano passado, mas confesso que não gostei da interpretação do "Zezé", que tem toda uma riqueza emocional. Zezé, em meio a todas as suas travessuras típicas da infância, convivia com uma "dor de adulto", que o chamava para uma realidade dura e que parecia querer deter sua infância, sua alegria, suas travessuras... vou parar aqui, pois a lembrança desse livro me emociona muito! Não lembro mais a professora que me fez ler o livro, mas a agradeço muito, pois, nem que seja quando adultos, reconhecemos que a infância, por mais feliz que seja, tem sempre um lugar onde guardamos um pouquinho de dor!

(José Henrique P. e Silva)

quinta-feira, 19 de junho de 2014

O que marca é eterno!

"Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida. Lembra que o que importa é tudo que semeares, colherás. Por isso, marca a tua passagem. Deixa algo de ti, do teu minuto, da tua hora, do teu dia, da tua vida". (Mário Quintana)

Foto: Na convivência, o tempo não importa. Se for um minuto, uma hora, uma vida. O que importa é o que ficou deste minuto, desta hora, desta vida. Lembra que o que importa é tudo que semeares, colherás. Por isso, marca a tua passagem. Deixa algo de ti, do teu minuto, da tua hora, do teu dia, da tua vida.

Mário Quintana

Acho isto fantástico porque nos perdemos muito diante da busca do que é eterno e esquecemos que aquilo que será sempre eterno é o que conseguirmos deixar nossas "marcas" e que, simultaneamente, nos deixa "marcas"... marcas que irão compor nosso rol de lembranças e saudades...!

(José Henrique P. e Silva)