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segunda-feira, 28 de julho de 2014

A questão do TDAH e o perigoso abuso da Ritalina

Em nota divulgada a seus associados a ABRASME (Associação Brasileira de Saúde Mental) comentou a recente portaria da Sec. Mun. de Saúde de SP que regulamenta o uso do metilfenidato para os diagnosticados com TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). A decisão da Secretaria foi vista como oportuna devido o uso abusivo da RITALINA (o mais comum) aqui no Brasil, ao contrário de alguns países onde o controle é restrito e o remédio é classificado como "narcótico", com severa capacidade de provocar dependência e "incapacitação" na vida adulta. A forma como é diagnóstica a TDAH e o abuso de receitas de Ritalina já beira mesmo a irresponsabilidade com crianças de faixa etária cada vez mais nova. É preciso pensar sobre essa questão do TDAH com cuidado e com uma visão que extrapole a simples medicalização, francamente estimulada por propagandas da indústria farmacêutica. 

Como diz a nota, não é incomum se ouvir por aí que "o esquecimento infantil e as baixas notas escolares são transtornos mentais e resultantes de desequilíbrio químico no cérebro, e que portanto deve-se consultar um clínico especializado". Isso é um absurdo! Não dá para generalizar essas situações!!! E olha que estamos falando somente do TDAH, e se fôssemos falar de depressão, transtorno bipolar e outras patologias? É preciso por um freio nesse comércio de drogas que envolvem a saúde mental. Remédio é bom, mas com uso responsável!!!

(José Henrique P. e Silva)