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domingo, 27 de julho de 2014

A esperança que é movimento!

Pois é... tantas vezes "reduzida" à uma fantasia ou a um sonho a "esperança" acaba perdendo aquela sua força que nos impulsiona, nos faz movimentar. Manter a esperança, não é fantasiar... é pensar e manter em vista um desejo, é nos manter ativos e com astúcia suficiente para transformar a vida em algo incrível!!!

(José Henrique P. e Silva)

Foto

Um instante...o amor!

Foto: Vindos de histórias de vida amargas, Dodge e Penny conheceram-se ha poucos dias, experimentam momentos tensos e divertidos e agora, instantes antes do fim do mundo, se encontram. Se abraçam, deitam lado a lado, com as mãos dadas e olhares voltados um para o outro. Enquanto aguardam o momento final travam o seguinte diálogo (do filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo").

 - Eu não quero dormir, tudo bem? Não me deixe dormir, prometa, diz Penny.
- Eu prometo. E seus pais?
- Eles são românticos e entenderão. Além disso eles têm um ao outro. Eu só quero ficar com você.
- E eu com você.
- Eu não poderia viver sem você. Não importa por quanto tempo. O que fazemos agora?
- Só quero ficar deitado com você. Só quero conversar com você.
- Sobre o que quer conversar?
- Onde você cresceu?

(ela conta um pouco de sua história, e enquanto o barulho de explosões na cidade começa a acontecer ele continua a lhe acariciar os cabelos e  lhe fazer perguntas sobre sua vida, sem tirar os olhos dela)

- Queria ter conhecido você há muito tempo, quando éramos crianças, diz Penny.
- Não poderia acontecer de outro jeito. Tinha que ser agora.
- Mas não temos tempo suficiente
- Nunca teríamos tido
- Estou com medo
- Eu estou loucamente apaixonado por você Penny. Você é a minha coisa preferida em todo o mundo
- Achei que, de alguma forma, salvaríamos um ao outro
- Nós salvamos Penny, e estou muito feliz por ter conhecido você.

(ela chora... e sorri)

Quem disse, então, que alguns instantes de pleno amor não são suficientes para uma vida inteira ter valido a pena? São estes momentos que adquirem uma capacidade de ordenação de tudo o que aconteceu em nossa vida, nos oferecendo um sentido e nos trazendo uma serenidade nunca conquistada. Não acham? Não é isto que, no fundo, buscamos?


Vindos de histórias de vida amargas, Dodge e Penny conheceram-se ha poucos dias, experimentam momentos tensos e divertidos e agora, instantes antes do fim do mundo, se encontram. Se abraçam, deitam lado a lado, com as mãos dadas e olhares voltados um para o outro. Enquanto aguardam o momento final travam o seguinte diálogo (do filme "Procura-se um amigo para o fim do mundo").

- Eu não quero dormir, tudo bem? Não me deixe dormir, prometa, diz Penny.
- Eu prometo. E seus pais?
- Eles são românticos e entenderão. Além disso eles têm um ao outro. Eu só quero ficar com você.
- E eu com você.
- Eu não poderia viver sem você. Não importa por quanto tempo. O que fazemos agora?
- Só quero ficar deitado com você. Só quero conversar com você.
- Sobre o que quer conversar?
- Onde você cresceu?

(ela conta um pouco de sua história, e enquanto o barulho de explosões na cidade começa a acontecer ele continua a lhe acariciar os cabelos e lhe fazer perguntas sobre sua vida, sem tirar os olhos dela)

- Queria ter conhecido você há muito tempo, quando éramos crianças, diz Penny.
- Não poderia acontecer de outro jeito. Tinha que ser agora.
- Mas não temos tempo suficiente
- Nunca teríamos tido
- Estou com medo
- Eu estou loucamente apaixonado por você Penny. Você é a minha coisa preferida em todo o mundo
- Achei que, de alguma forma, salvaríamos um ao outro
- Nós salvamos Penny, e estou muito feliz por ter conhecido você.

(ela chora... e sorri)

Quem disse, então, que alguns instantes de pleno amor não são suficientes para uma vida inteira ter valido a pena? São estes momentos que adquirem uma capacidade de ordenação de tudo o que aconteceu em nossa vida, nos oferecendo um sentido e nos trazendo uma serenidade nunca conquistada. Não acham? Não é isto que, no fundo, buscamos?

(José Henrique P. e Silva)

terça-feira, 17 de junho de 2014

É no caminho que a felicidade se encontra?

Algumas vezes, certas decisões na vida nos causam algum hesitação, medo e até dor. Mas, que dor pode ser maior que a de desistir de tentar ser melhor? Tudo bem, as vezes não sabemos mesmo qual vai ser o resultado, mas isso serve pra nos fazer parar e desistir? Não podemos imaginar cada decisão na vida como sendo a "última" ou aquela que tem que ser a "acertada". Isso é muito opressor. Quem pode garantir algo nessa vida? Não somos fortes e nem sabemos se seremos fortes no final, mas no caminho podemos nos sentir e tornar fortes. Não é a dúvida que nos destrói, é a paralisia, a hesitação. Essa é mortífera! O risco nos traz a vontade de caminhar e nos faz sentir vivos. O problema é que a gente se permite sofrer por muito tempo. Então o que pode ser pior que dar outro passo à frente e mudar? Insisto, nenhuma dor é maior que a dor de não se permitir ser feliz ou viver, realmente viver! Usamos armaduras e máscaras a todo instante. Só queremos proteção, e acabamos esquecendo que podemos ser fortes e autênticos sem máscara alguma e sem armadura alguma. Muitas vezes, mesmo sem saber o que a vida nos reserva podemos nos sentir felizes. Assim, abandonar a tentativa ilusória de controlar tudo e encarar cada momento como um desafio a ser superado e que pode trazer satisfação e felicidade pode ser fascinante. É no caminho que a felicidade pode se encontrar. Lembro de Emily Dickinson nos dizendo que a esperança é como um pássaro que se empoleira na alma. Pois é, eu não quero que ele saia dali. Aconteça o que acontecer, quero mantê-lo ali, sempre lembrando de uma felicidade possível e conquistada vez por outra. Acho que isso nos fala um pouco de "fé" não é? O que mais pode significar a fé senão ir-se em direção a um caminho desconhecido e arriscado e, ainda assim, não desistir? Ora, se não desistimos é porque, de alguma forma, acreditamos em algo poderoso o suficiente para nos mover em direção ao desconhecido. Pra que recusar a esperança?