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domingo, 27 de julho de 2014

O tão difícil amadurecimento!

"...Por ser mais ansiosa que as outras ou porque não conseguiu ter um apego suficientemente seguro para poder retirar dele a autoconfiança necessária, a criança as vezes tem dificuldade de transpor as etapas da conquista da autonomia (...) busca então prolongar uma "colagem" arcaica, mostrando uma tendência à regressão que traduz sua dificuldade - recusa até - de crescer..." (Marcel Rufo, psicanalista francês - "Me larga! Separar-se para crescer").
Esta citação do Rufo traz um tema de vital importância pois diz respeito àquela necessária autoconfiança que a criança adquire no afeto recebido e que é decisiva para sua integridade emocional. Caso este processo apresente falhas substanciais o adolescente ou adulto poderá apresentar tendências à regressão no sentido de buscar sempre esse afeto não recebido. Na sua depressão, por exemplo, estará sempre em busca daquela satisfação que um dia perdeu e não soube mais viver sem...estamos falando de maturidade, de crescimento emocional, de algo que exige uma constituição psíquica minimamente saudável, do contrário, seremos sempre como crianças em busca do aconchego de um colo materno...metaforicamente é claro...mas as vezes bem real!!!

(José Henrique P. e Silva)

terça-feira, 24 de junho de 2014

Coisas de Casal!

No início tudo pode parecer bem simples e nada parece exigir tanto esforço assim. Muitas vezes, mesmo se considerando correto, um acaba cedendo ao outro, pede desculpas, assume um erro, ouve desaforos calado etc. Tudo em nome de uma suposta "paz" e de um "viver bem". No início, é bem verdade, isso parece não tomar muita energia, não suga muito, não exige demais, ninguém se importa tanto. Podemos até nos sentir melhores, mais generosos, mais fortes. Pode ser! Mas, se isso se torna recorrente, e vira um hábito ao longo do relacionamento, algo de muito complicado começa a se instalar na relação, que fica muito "desigual". Um se acostuma a não se movimentar para mudar, e outro se acostuma a ceder e pedir desculpas. Pronto! Está semeada a possibilidade de algo muito sério vir a acontecer abalando o relacionamento. O que se perdeu no meio de tudo isto foi a capacidade do DIÁLOGO. A capacidade da generosidade de ouvir, a capacidade de se respeitar, mesmo diante do erro do outro. No final, pode-se ter alguém que se pretenderá onipotente, e outro alguém que se colocará como servo. Nada bom! Pouco promissor!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A inibição como principal sintoma da depressão!

Pode-se falar o que for da depressão, já sabemos que é mesmo um flagelo da época atual, a ponto de ser confundida com tristeza e com a melancolia. Mas, o fato é que tem algo na depressão que merece destaque: a "inibição". É seu sintoma-chave e pode ser vista como uma perda de interesse e de satisfação com a realidade. Trata-se de um forte abatimento que, segundo L. Hornstein, se expressa na temporalidade ("não tenho futuro"), na motivação ("não tenho forças") e na autoestima ("não tenho valor algum"). Daí advém a inibição, certa paralisia, certo recuo da libido (interesse, energia), certo domínio da pulsão de morte! É claro que em momentos de tristeza todos apelamos a inibições, mas não confundir, pois na depressão ela se torna praticamente constante, paralisante e causando perdas psíquicas, amorosas, profissionais etc.!!!