
Essa esperança de elevar-se ao "infinito" de que nos fala Baudelaire sempre me faz lembrar de Freud nos falando algo acerca do "sentimento oceânico", aquele sentimento que, supostamente, guardamos como a lembrança de uma satisfação que experimentamos em algum momento de nossa constituição, e que passamos a vida à buscá-la novamente. Sentimento que nos leva, em vários momentos, à buscar uma transcendência como a uma religação com Deus, por exemplo, no sentido de nos sentirmos um pouco mais amparados.
(José Henrique P. e Silva)