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sábado, 9 de agosto de 2014

A naturalidade da morte!

Foto: Freud parecia anunciar nossos tempos atuais quando criticava o forte desejo de "imortalidade" tão difundido na atualidade. Para que desejar tanto viver mais longamente se o fundamental seria desejar viver o menor desgosto possível. A existência possui um "ciclo" e este deve ser compreendido e aceito. Não à toa, na atualidade, a busca inconsciente pela "imortalidade" tem como um de seus principais danos o acúmulo de desgostos com a própria vida!!!

(José Henrique P. e Silva)
Freud parecia anunciar nossos tempos atuais quando criticava o forte desejo de "imortalidade" tão difundido na atualidade. Para que desejar tanto viver mais longamente se o fundamental seria desejar viver o menor desgosto possível. A existência possui um "ciclo" e este deve ser compreendido e aceito. Não à toa, na atualidade, a busca inconsciente pela "imortalidade" tem como um de seus principais danos o acúmulo de desgostos com a própria vida!!!

(José Henrique P. e Silva)

sábado, 5 de julho de 2014

O narcisismo e o desejo de ser célebre a todo custo


Em maio/2011, na Folha, o psicanalista C. Calligaris discutiu algo do narcisismo contemporâneo. Após nos lembrar que, para Hegel ("Fenomenologia do Espírito"), enquanto o Mestre desafiava a morte em nome da honra, o Servo era aquele que apegava-se ao desejo de viver a todo custo. Trata-se de uma questão atual pois o desejo de "viver eternamente", "brilhar", ter "fama" e ser "célebre" nunca foi tão forte como hoje. Há um excessivo "apego" à vida que contrasta com aquela coragem do antigo Mestre, pois, muitas vezes, deixaríamos a dignidade em troca da fama. São nessas situações que ocorreria o chamado EFEITO ESPELHO, ou seja, a busca pela fama a todo custo já revelaria, em si, um transtorno narcísico, por parte de indivíduos inseguros que buscam RECONHECIMENTO através da maior visibilidade, o que lhes dá uma sensação de poder, ou seja, "segurança" interna, ainda que provisória. 

Tais "celebridades" seriam um tipo de "aristocracia ao avesso", onde o excessivo apego à vida a revelaria fraca. Fraca de substância interna, desinteressada pela sua própria interioridade, com dificuldades de construir laços sociais, e de se ancorar na realidade, o que abre largos espaços para a fantasia e outros sofrimentos (depressão, vícios etc.). Isso nos diz muito, realmente, de algumas "celebridades" atuais. 

(José Henrique P. e Silva)