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segunda-feira, 28 de julho de 2014

"Ahhh...isso é psicológico!"

Geralmente se ouve isso (bastante por sinal) como uma forma de menosprezo a um sentimento ou dor expressada por alguém. O que há por trás disso? Uma noção de que o sofrimento só é possível e legítimo se vier acompanhado de um sintoma que caracterize uma "doença". Não! O sofrimento também é (principalmente) ...psíquico!!! 

(Adaptado da fala de C. Dunker - agora no Café Filosófico)

domingo, 27 de julho de 2014

O inconsciente é o "alvo" da Psicanálise!

Foto: Trata-se de uma daquelas frases de Freud que diz muito mais do que se percebe à primeira vista. Nos fala não só do inconsciente, mas do recalque e da pulsão, pilares da teoria psicanalítica. Ou seja, falar em psicanálise é trazer a questão do inconsciente para primeiro plano. Porém, apesar de ter sido dita a quase 100 anos, esta frase ainda permanece obscura para muitos que não percebem que entre a "doença" manifestada no sintoma e os "conteúdos psíquicos" (emocionais) que todos apresentamos, existe o inconsciente determinando boa parte de nossa vida (ações e pensamentos). É aquilo que muitas ciências não conseguem enxergar ou mesmo admitir. É para ele, especialmente, que a psicanálise dirige seu olhar e seus esforços!!!

(José Henrique P. e Silva)
Trata-se de uma daquelas frases de Freud que diz muito mais do que se percebe à primeira vista. Nos fala não só do inconsciente, mas do recalque e da pulsão, pilares da teoria psicanalítica. Ou seja, falar em psicanálise é trazer a questão do inconsciente para primeiro plano. Porém, apesar de ter sido dita a quase 100 anos, esta frase ainda permanece obscura para muitos que não percebem que entre a "doença" manifestada no sintoma e os "conteúdos psíquicos" (emocionais) que todos apresentamos, existe o inconsciente determinando boa parte de nossa vida (ações e pensamentos). É aquilo que muitas ciências não conseguem enxergar ou mesmo admitir. É para ele, especialmente, que a psicanálise dirige seu olhar e seus esforços!!!

(José Henrique P. e Silva)

sábado, 26 de julho de 2014

Psicanálise é Psicoterapia?


Taí um tema para uma boa discussão. Psicanálise é psicoterapia?Para o público geral é praticamente impossível fazer diferença. E mesmo dentro da psicanálise essa distinção não é simples e muitos profissionais nem dão bola para tal debate. Mas é bom se tentar algo e, para isso tem um trabalho da Radmila Zygouris (Psicanálise e Psicoterapia, 2011, Ed. Via Lettera). Em um de seus primeiros parágrafos, ela diz:

... a psicoterapia se satisfaz em diminuir o sofrimento, enquanto a psicanálise visa uma modificação que vai além da supressão dos sintomas, podendo, inclusive, aceitar sua persistência (p. 5).

Ou seja, enquanto a psicoterapia visa a supressão do sintoma (sua "cura"), a psicanálise é muito mais um "mecanismo" que funciona "podendo" levar a essa "cura". Se a psicoterapia tem um compromisso maior com o SINTOMA, o compromisso da psicanálise é mais com o INDIVÍDUO. Mas, essa demarcação é bem nítida mesmo? Ora, na própria psicanálise as demandas estão cada vez mais caracterizadas pela busca de espaços para "FALAR" e não necessariamente fazer "ANÁLISE". Dá para recusar estas demandas por "falar"? Ora, vez por outra uma demanda dessas por "falar" acaba se transformando em uma dinâmica analítica. Mas, isso significa que a psicanálise tem que aceitar todas as demandas? Não! E, como recusar? É preciso se saber bem o que estamos tratando com a psicanálise! Nosso método e nossa técnica ainda está guiado pela "transferência". Se for para ela não ocorrer, o que estaremos fazendo ali com o paciente? Análise certamente não será! Enfim, bom tema para se debater entre os profissionais!!!

(José Henrique P. e Silva)

quarta-feira, 18 de junho de 2014

A inibição como principal sintoma da depressão!

Pode-se falar o que for da depressão, já sabemos que é mesmo um flagelo da época atual, a ponto de ser confundida com tristeza e com a melancolia. Mas, o fato é que tem algo na depressão que merece destaque: a "inibição". É seu sintoma-chave e pode ser vista como uma perda de interesse e de satisfação com a realidade. Trata-se de um forte abatimento que, segundo L. Hornstein, se expressa na temporalidade ("não tenho futuro"), na motivação ("não tenho forças") e na autoestima ("não tenho valor algum"). Daí advém a inibição, certa paralisia, certo recuo da libido (interesse, energia), certo domínio da pulsão de morte! É claro que em momentos de tristeza todos apelamos a inibições, mas não confundir, pois na depressão ela se torna praticamente constante, paralisante e causando perdas psíquicas, amorosas, profissionais etc.!!!

terça-feira, 10 de junho de 2014

A "causa" na psicanálise


Muito mais importante que o "sintoma" em si é o entendimento de sua formação. Para uns seria como buscar a sua "causa" mas, melhor falar que estamos buscando seu "sentido", ou seja aquele significado que lhe foi atribuído pelo indivíduo. Afinal, o sintoma expressa um significado que demos a ele. Mas, quando se fala de causa ou sintoma, não se fala aqui de um fenômeno específico, único, mas de um conjunto de fatores que se entrelaçam e que só possibilitam "conjecturas". São estas conjecturas que, no dia a dia da clínica, permitem a formulação de "hipóteses", cuja consistência vai sendo testada ao longo do tratamento. Por isso, na psicanálise nunca se está buscando "uma causa", como no caso de um detetive que busca um culpado!