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quinta-feira, 31 de julho de 2014

O sentimento oceânico!

Essa esperança de elevar-se ao "infinito" de que nos fala Baudelaire sempre me faz lembrar de Freud nos falando algo acerca do "sentimento oceânico", aquele sentimento que, supostamente, guardamos como a lembrança de uma satisfação que experimentamos em algum momento de nossa constituição, e que passamos a vida à buscá-la novamente. Sentimento que nos leva, em vários momentos, à buscar uma transcendência como a uma religação com Deus, por exemplo, no sentido de nos sentirmos um pouco mais amparados.

(José Henrique P. e Silva)

O narcisismo das drogas!

Foto: Bem antes de Freud, Baudelaire já nos falava da busca que o homem faz, com o uso das drogas, para escapar à sua dor e alcançar o que seria um "jardim da beleza verdadeira". O resultado é sempre o preço a pagar por sua tentativa de escapar à sua humanidade. O homem não é Deus! Portanto há que lidar com seus sofrimentos e tentar escapar pelas drogas só o leva a um caminho de um destrutivo narcisismo que lhe oferece um prazer instantâneo, mas acompanhado, posteriormente, de uma severa angústia, que revela suas limitações.

(José Henrique P. e Silva)

Bem antes de Freud, Baudelaire já nos falava da busca que o homem faz, com o uso das drogas, para escapar à sua dor e alcançar o que seria um "jardim da beleza verdadeira". O resultado é sempre o preço a pagar por sua tentativa de escapar à sua humanidade. O homem não é Deus! Portanto há que lidar com seus sofrimentos e tentar escapar pelas drogas só o leva a um caminho de um destrutivo narcisismo que lhe oferece um prazer instantâneo, mas acompanhado, posteriormente, de uma severa angústia, que revela suas limitações.

(José Henrique P. e Silva)