No início tudo pode parecer bem simples e nada parece exigir tanto esforço assim. Muitas vezes, mesmo se considerando correto, um acaba cedendo ao outro, pede desculpas, assume um erro, ouve desaforos calado etc. Tudo em nome de uma suposta "paz" e de um "viver bem". No início, é bem verdade, isso parece não tomar muita energia, não suga muito, não exige demais, ninguém se importa tanto. Podemos até nos sentir melhores, mais generosos, mais fortes. Pode ser! Mas, se isso se torna recorrente, e vira um hábito ao longo do relacionamento, algo de muito complicado começa a se instalar na relação, que fica muito "desigual". Um se acostuma a não se movimentar para mudar, e outro se acostuma a ceder e pedir desculpas. Pronto! Está semeada a possibilidade de algo muito sério vir a acontecer abalando o relacionamento. O que se perdeu no meio de tudo isto foi a capacidade do DIÁLOGO. A capacidade da generosidade de ouvir, a capacidade de se respeitar, mesmo diante do erro do outro. No final, pode-se ter alguém que se pretenderá onipotente, e outro alguém que se colocará como servo. Nada bom! Pouco promissor!
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