
É claro que o processo de análise tem um fim. Mas isso nem sempre tem a ver com "cura" (podemos conversar depois sobre isso). Há um término em algum momento, e o analista precisa saber lidar com essa separação. Alguns vêem a separação como um "fracasso", outros insistem em impedir a separação e embarcam numa questão delicada que é a de tentar criar uma "dependência" no analisando. Não podemos deixar de ter em mente que estamos ali para auxiliar numa travessia e na volta dessa travessia estaremos sozinhos de novo, e pior, na travessia, não podemos ficarmos sentados no meio da ponte. Quem geralmente está no meio da ponte é o analisando...se ficarmos lá com ele por muito tempo aí sim, estaremos fracassando e cultivando uma dependência mortífera para ambos!!!
(José Henrique P. e Silva)
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