Para quem lida diretamente no atendimento clínico sabe que é fundamental no tratamento da paranóia instalar-se a "dúvida" no indivíduo. Suas "certezas" são sempre inabaláveis a um ponto de não temer nada. Mas, se confrontado com a dúvida e ele imaginar que pode estar equivocado haverá uma boa chance de perceber que não está bem. Claro que esse confronto com a dúvida vai variar em função do grau da paranoia e pode ir desde um simples oferecimento de uma "visão alternativa" para ser trabalhada como uma "possibilidade" até um desafio mais arriscado onde o indivíduo pode, ou reforçar sua crença, ou temer estar errado. Nesse último caso será sempre um sinal positivo! É algo que precisa ser cuidadosamente acompanhado, pois o tratamento é lento, cansativo e arrastado...para os dois!!!
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