Por vezes luto contra a ideia de de uma excessiva medicalização do corpo justamente por entender que nossa natureza, enquanto serem humanos vai muito além de uma ideia de um organismo biológico. Somos mais que isso. Sofremos, além das influências biológicas, de influências sociais e históricas, além de nossa constituição psíquica individual. Somos serem complexos, em constante interação com o que está ao nosso redor, com nosso corpo e com nossa história. Somo como um sistema aberto, sujeitos a um fluxo constante de energia e informação. O contrário disso seria o anacronismo, o estático, o não-dinâmico. Por isso, ao cuidar do corpo não há como deixar de lado as questões sociais e subjetivas às quais estamos submetidos. De fato, não sou um mero amontoado de genes!!! Sou o que minha genética me ofereceu, o que as pessoas ao meu redor me permitiram, o que a época em que vivo me indicou e sou, acima de tudo, o que faço com tudo isso psiquicamente.
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