É batata. Se houvesse uma casa de apostas para "diagnósticos" (sempre entre aspas tá) em clínicas de psicanálise, sempre que eu visse um casal se aproximando eu correria para apostar na "conversa truncada". Brincadeiras à parte, é isso mesmo o que acontece na maioria dos casos. Seja qual for o problema que esteja acontecendo com o casal, na maioria das vezes o pano de fundo é um diálogo truncado, uma quase falta de comunicação. Claro que a comunicação não se interrompe, mas fica muito limitada a posturas e gestos limitados, agressivos, irônicos, de depreciação etc. Ora, conversar implica em "ouvir" e "ser ouvido". E, para isso, é preciso "dar lugar ao outro", ser permeável, estar disponível. Algumas boas questões a serem investigadas são: Medo de desagradar ao outro? Receio de não ser aceito como é? Medo de brigar e lidar com os conflitos? Competição e disputar para saber quem tem razão? Não aceitação das diferenças individuais? Falta de habilidade, criatividade e interesse? Dificuldade para lidar com o carinho? Dificuldade para ser leve e ter bom humor? Etc., enfim, tem muita a ser investigada para se tentar restabelecer esse diálogo no casal!!!
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